terça-feira, 26 de abril de 2011

Comentário sobre as poesias elaboradas pelos professores

No HTPC do dia 18 de Abril, os professores trabalharam o gênero literário que foi a poesia. Essas poesias foram encaminhadas para  avaliação da poetisa Geni Alves dos Santos, onde avaliou com todo o seu conhecimento o resultado dos trabalhos realizados pelos professores.

Li as poesias e, os textos estão muito bons.

O texto da Iara, Janaína e Sandra (O que é ser feliz?), pode ser lido na vertical e horizontal, de cima p/baixo ou de baixo p/cima. Não sei se a escrita foi intencional; se não foi, vale lembrar que quando nos dispomos a escrever texto poético, a intuição/inspiração pode nos surpreender.

Saudades, da Denise, Lázara e Salete traz a nostalgia que sentimos do passado, esse tempo que não volta mais, a não ser quando o recuperamos poeticamente.
Ana Paula, Bianca e Cibele (Educar) deixa entrever que através da educação podemos alterar caminhos e conceitos.

Apesar de usarem três verbos como título (Pensar, Criar, Amar), Catarina, Carolina e Letícia conduziram o texto poético para refletir sobre a vida (reflexão expressa no primeiro verso).

No texto A vida, também aparece essa reflexão; Ana Célia, Edna e Margareth colocam até a dubiedade (no verso “para melhor e para pior”) do que podemos esperar do “acúmulo de momentos”.

Reflexão também presente em Segunda-feira, da Ivone, Silvana, Paulo e Mary, traduzindo o cotidiano de uma forma brincalhona, para descontrair.

Ser feliz, segundo Bete, Mariana, Dirce, Lúcia e Adélia é uma ideia múltipla, expressa em “... é isso, é aquilo e muito mais.”

Olha, um exercício muito bom é, depois de um tempo, reescrever os textos; a leitura de bons poetas é fundamental para nos motivar e inspirar a escrever poemas.
Evitar o uso abusivo do infinitivo p/rimar (amar, cantar, andar, namorar) as rimas terminadas em ao (paixão, coração), títulos longos, versos longos, poemas longos.
A prosa pode ser longa, daí o conto, o romance, a peça de teatro, a novela. A poesia é concisa, é mais insinuar do que dizer explicitamente as coisas. O poeta insinua para que o leitor possa se tornar co-autor e recriar a poesia segundo a sua sensibilidade.


Geni Alves dos Santos

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